quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Mallu Magalhães e o Fantasmão - Revista Trip

Abaixo matéria bacana da revista TRIP:

"A mídia tradicional ajuda a alimentar o hype da conta, mas ignora os "artistas da internet" que surgem na periferia

Por Ronaldo Lemos


Não há dúvidas de que Mallu Magalhães deve muito à internet por ter se tornado uma das cantoras mais conhecidas do Brasil. Até meados de janeiro de 2009, suas músicas foram ouvidas mais de 2,5 milhões de vezes no MySpace. Mas é importante notar que o sucesso de Mallu deve muito também à “mídia tradicional”. O hype iniciou-se na rede, por exemplo através do blog do amigo Lucio Ribeiro, e depois continuou por jornais e televisão. Em janeiro de 2009 era possível encontrar matérias sobre a pequena notável na maioria dos grandes diários (Estadão, O Globo, Zero Hora, JB etc.). Além disso, sua presença na TV, mãe de todas as mídias no Brasil, também se tornou constante, tanto nos canais abertos quanto fechados.

Assim, Mallu é uma artista “da internet”, mas é também uma artista “da mídia” (e não há nada de negativo nisso!). O curioso é que existem outros artistas “da internet” que não atraem praticamente nenhuma atenção da mídia, apesar de atingirem proporções similares ao hype da jovem cantora (e muitas vezes públicos maiores do que o dela). Esse fenômeno acontece principalmente na música das periferias no Brasil. Graças à acelerada inclusão digital trazida “de baixo para cima” pelas lan houses, faz já algum tempo que as periferias brasileiras estão conectadas à rede. E, com isso, o fenômeno do “artista de internet” também chegou por lá, talvez com mais velocidade, frequência e público do que no “centro”.

PAGODE ELÉTRICO

Um exemplo é o Fantasmão, banda de pagode elétrico da Bahia que é hit na internet. Na mídia tradicional, a atenção sobre eles é irrisória, nenhuma matéria ainda em um dos grandes jornais. O grande destaque da banda foi participar do “Central da periferia” no Fantástico, mas isso em dezembro de 2008, bem depois de quando já faziam shows para mais de 20 mil pessoas.

O uso da internet por parte das bandas de periferia e seus fãs é diferente daquela dos artistas do “centro”. Essas diferenças ocorrem também nos EUA. O trabalho da pesquisadora Danah Boyd apontou que o MySpace atraía jovens “alternativos, punks, do mundo das artes, latinos/hispânicos, imigrantes, góticos” e outros que não pertenciam a culturas “dominantes”. O Facebook, por sua vez, atraía principalmente jovens universitários, atletas e outros que ela definiu como integrantes de culturas “hegemônicas”.

Divisões nesse sentido aparecem também no Brasil, ainda que de modo completamente diferente dos EUA. Por exemplo, existe uma antiga preferência pelo uso do Flogão entre os jovens das classes C e D, em vez do uso do Flickr e outros sites de foto similares. Com relação à música periférica, o uso do MySpace é consideravelmente mais raro (exemplo disso é que o Fantasmão não tem sequer uma página no site). Os principais canais usados são páginas e comunidades no Orkut e também o YouTube. Outro fato interessante é que raramente as bandas de periferia possuem site próprio, preferindo deixar seu trabalho espalhado por diversos sites da rede.

Com isso, vale a pena dar uma olhada em alguns números da Mallu comparados aos do Fantasmão e ver como esses dois artistas da internet se encontram atualmente na rede. Talvez falte ainda um olhar mais generoso e abrangente para enxergar os muitos “artistas da internet” que surgem a todo momento nas periferias do Brasil para fazer companhia à pequena Mallu.

MALLU MAGALHÃES
Orkut (número aproximado de comunidades) 140; maior comunidade: 27 mil
Artigos na mídia tradicional (Google news, Janeiro 2009) 77
MySpade (hits das músicas) 2,5 milhões
YouTube (video mais visto) 532 mil views (entrevista no programa Altas Horas)

FANTASMÃO
Orkut (número aproximado de comunidades) 810; maior comunidade: 35 mil
Artigos na mídia tradicional (Google news, Janeiro 2009) 5
MySpade (hits das músicas) Não tem
YouTube (video mais visto) 790 mil views (montagem de fotos feita por um fã em cima da música "Kuduro""

Tirei daqui: http://revistatrip.uol.com.br/coluna/conteudo.php?i=25761

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Stefhany e o Cross-Fox

Internet é mesmo uma caixinha de surpresas. Depois da Marli, é hora da Stefhany divulgar seu trabalho utilizando a internet. Gente, eu não estou aqui discutindo a qualidade dos trabalhos dessas pessoas (rsrs), apenas, mais uma vez, mostrando o poder que a internet tem. O principal clipe de Stefhany, baseado na música "A thousand miles" (Vanessa Carlton) já ultrapassou 120 mil visualizações. De quebra, o vídeo tornou-se um viral para o carro da Volkswagen.


Confira o clipe:




Fontes:
- Stefhany, cross fox e a “maldita inclusão digital”, por rexplora
- Site oficial da Marli

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

MÚSICAS NA INTERNET É O QUE HÁ

"Músicas na internet: todo mundo baixa, já baixou ou um dia vai baixar. Ilegais ou não. Até nosso presidente admite que já fez seus downloadizinhos. Há quem diga que não é ilegal desde que faça uso próprio, mas enfim… Cada vez mais a indústria fonográfica adere a máxima “se não pode combater o inimigo, junte-se a ele”. Lógico, eles não disponibilizam as músicas para baixar, mas você já consegue ouvir em páginas como o MySpace. Não há como negar que é uma boa maneira de divulgar o novo lançamento do artista praticamente sem custo algum.

O Sepultura, por exemplo, disponibilizou no MySpace seu último disco - lançado no fim de janeiro - para ser escutado por qualquer um que tenho os dois ouvidos inclusos em sua cabeça. Ouça o álbum “A-Lex”, o primeiro sem Iggor Cavalera, aqui; Já a banda britânica Franz Ferdinand colocou no Youtube o clip da primeira faixa do novo disco alguns dias antes do lançamento, no dia 26 de janeiro.

Lily Allen já é especialista nisso. Hoje mesmo ela liberou o novo álbum no MySpace dela. “It’s not me, it’s you” tem doze faixa, todas disponíveis aqui até oito de março. Apesar de não ser fã, até que as músicas estão legaizinhas. Tomem isso como um elogio, ok?

Já a Rihanna não quis aderir a idéia desse pessoal, mas a música ‘Hatin’ On The Club’, uma das principais do seu novo disco - que ainda nem tem nome definido - já vazou acidentalmente na internet. Concluo isso em uma única palavra: Seferrou. Mas esse não foi só um problema da sra Umbrella, afinal Justin Timberlake também acabou de passar por isso: O áudio da sua música ‘Bigger Than the World’, produzida por Timbaland, foi parar no Youtube. Ouça aqui, pequeno leitor.

Pra terminar com chave de ouro, também temos um clip do single ‘Get on Your Boots’, do disco ‘No Line on the Horizon’, do U2, com lançamento previsto só pro fim de março. Aliás, o clip não porque a gravadora fez questão de tirar do ar o quanto antes, mas ainda está no Youtube o áudio da música."


Artigo copiado descaradamente do Infonet.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Show de Rock para Surdos

O show foi ontem, mas ainda não tenho notícias se deu certo e levou mesmo música aos ouvidos dos deficientes auditivos.

Toronto tem o primeiro show de rock para surdos
Apresentação terá tecnologia desenvolvida por universidade canadense. Sistema de cadeiras transforma música em estímulo tátil.

"Um pequeno clube na cidade de Toronto, no Canadá anunciou um show de rock muito especial para esta quinta-feira (5): uma apresentação exclusiva para surdos. O Centro de Tecnologia do Aprendizado e de Ciência Musical da Ryerson University anunciou o show, segundo o jornal britânico Guardian, como o “primeiro concerto de rock para deficientes auditivos”.

No palco estarão bandas como Fox Jaws, Hollywood Swank e The Dufraines, entre outras, mas o segredo do show está no chão: o público vai assistir às apresentações sentado em Emoti-Chairs, cadeiras especialmente desenvolvidas para transformar “informações de áudio em estímulos táteis”.

Um computador dentro de cada cadeira analisa as frequências sonoras, usando um sistema de mapeamento semelhante ao da cóclea humana, um órgão interno da orelha. Em resposta, gera uma série de estímulos, seja em movimento, toques e vibrações. Para tornar o show uma experiência completa, a platéia ainda vai ter acesso a legendas das músicas, intérpretes em linguagem de sinais e imagens de visualização musical."


Fonte: G1 Música - http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL988319-7085,00-TORONTO+TEM+O+PRIMEIRO+SHOW+DE+ROCK+PARA+SURDOS.html

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