quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Beatles em Pen Drive


No mês de setembro, em entrevista ao semanário britânico NME, Paull McCartney disse que gostaria que o repertório dos Beatles estivesse disponível para download - oficialmente. O músico queixou-se da gravadora da banda, culpando-a pelo atraso. "Nós estávamos tendo problemas com o iTunes - bom, não o iTunes, a EMI era o problema". Ele ainda reconheceu que é através do download que muitas pessoas obtêm suas músicas hoje em dia.

O atraso começa a ser compensado: depois do lançamento do de The Beatles: Rock Band, visto por McCartney como uma espécie de redenção da EMI, foi feita uma parceria entre Apple e EMI, que renderá 30 mil pen drives, comercializados a partir de 7 de dezembro. O pacote digital conterá os 14 discos remasterizados em estéreo e elementos artísticos que acompanharam os títulos, como 13 minidocumentários, textos, fotos raras e imagens das capas originais. Nos Estados Unidos, o pacote sai por US$ 279,99 (cerca de R$ 493).

A decisão da EMI, que até agora vinha sendo reticente quanto à entrada do Beatles na era da informática, surpreendeu. Isso não significa, contudo, que a gravadora esteja pronta para tomar outras ações do gênero, ao menos a curto prazo. "Discussões sobre a distribuição digital do catálogo dos Beatles irão continuar. Não há mais informações no momento", disse o comunicado que anunciou o lançamento à imprensa internacional.

Enquanto a EMI (finalmente) dá o primeiro passo rumo à era das vendas online, o site norte-americano BlueBeat ainda mantinha à venda, até a manhã desta quarta, 4, cerca de 500 músicas lançadas pelos Beatles - as origens vão do estreante Please Please Me (1963) às versões que chegaram nas lojas em 9 de setembro.

Através do site há, ainda, a possibilidade de escutar todas as músicas por streaming, de graça (basta se cadastrar no site, procedimento igualmente gratuito). As músicas saem cinco vezes mais baratas que o preço médio de um download no iTunes - o disco Abbey Road completo, por exemplo, custa US$ 4,25.

Um porta-voz da EMI declarou ao jornal britânico The Telegraph que o Blue Beat não recebeu autorização para comercializar o catálogo e está sob "investigação urgente". A companhia, até onde se sabe, ainda não tomou medidas legais contra a página, que mantém a oferta no ar desde 16 de setembro, de acordo com a seção de notícias do site.

Fonte: Rolling Stones

sábado, 31 de outubro de 2009

O Show do U2 no Youtube

Já aconteceu, mas como promete ser tendência, preciso comentar sobre o show do U2 transmitido ao vivo pelo Youtube, na íntegra, na última madrugada do domingo (25) para segunda-feira (no Brasil).

O Google negociou os direitos de exibição do show (outra nova forma de negócios) e declarou ter preparado uma tecnologia e logística mais complexa dos que os eventos ao vivo que transmitiu em novembro do ano passado, através do YouTube Live, que incluiu performances de Katy Perry e Black Eyed Peas.

19 países puderam acompanhar o show, e, seguindo a promessa do Google, o Youtube não deixou a desejar na transmissão. Além disso, as imagens ficaram armazenadas no canal da banda, para quem não pôde acompanhar ao vivo.

A banda teve público presencial de 96 mil fãs, além de um acompanhamento virtual de aproximadamente 2,5 milhões de pessoas. Em 2h30min de show, o canal do U2 no Youtube recebeu mais de 105 mil comentários e garantiu ao grupo diversas condecorações virtuais no agregador de videos.

É claro que essa transmissão foi uma oportunidade incrível para mostrar a força do Youtube e do que pode vir por aí.

http://www.youtube.com/user/U2official
http://www.u2.com

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Música é o novo negócio do Google e Facebook

Em breve, os internautas terão duas novas maneiras para ouvir música na internet.

A expectativa é que o Google anuncie um serviço de busca de músicas nesta quarta-feira (29), em um evento no edifício da Capitol Records, em Hollywood. A informação foi dada por três fontes que pediram anonimato, por não estarem autorizadas a falar sobre o assunto antes do lançamento oficial.

O serviço do Google permitirá que os usuários encontrem músicas, saibam mais sobre elas e escutem trechos de canções ao buscar informações sobre bandas, discos ou músicas, disse a fonte, que viu uma rápida demonstração.

O Google não hospedará nenhuma música, nem fez novos acordos com as grandes gravadoras. As parcerias, na verdade, são com vários serviços de streaming, que permitirão às pessoas ouvir músicas diretamente da ferramenta de busca.

Através desses acordos, firmados com serviços como LaLa, Imeen e MySpace, os usuários que desejarem ouvir um trecho de música terão acesso a uma janela pop-up de um dos parceiros, onde será possível ouvir a 30 segundos da música, ou, em alguns casos, à faixa inteira.

Nem o Google nem as outras empresas falaram sobre o negócio. Mas jornalistas norte-americanos receberam um convite para o evento na quarta-feira.

O Google não está sozinho na incursão pela indústria musical. O Facebook está dando seus primeiros passos para integrar o serviço de streaming Lala à Facebook Gift Store, que hoje vende imagens de coisas como bolos de aniversários e cães por créditos de US$ 0,10, vendidos no cartão de crédito.

A venda dessas imagens deve continuar, mas a loja virtual deve ser incrementada.

O Facebook tem experimentado parcerias com empresas como American Greetings e com o site de humor JibJab para adicionar mais produtos à sua loja online.

A parceria com o LaLa seria parte dessa iniciativa, disse John Kuch, porta-voz do serviço de streaming. Haverá duas maneiras de comprar as músicas. A primeira com US$ 0,10 ou um “crédito Facebook”, suficiente para adquirir uma música para ser ouvida online.

A outra é o pacote completo, que custará provavelmente US$ 1 ou dez crédtios, que permitirá que a música seja baixada e transferida para um tocador de MP3.

O serviço, porém, só estará disponível para usuários do Facebook nos EUA.

Fonte: Estadão

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Novas regras para fazer sucesso no mundo da música

Depois de mais de um mês sem atualizar, achei que já era hora de fazer um novo post. Mas a verdade mesmo é que vi esse post excelente no Músicalíquida e resolvi colocar uma parte dele aqui. Sugiro que vão lá no post original e leiam ele todinho.


Não importa se você quer ser um artista, um empresário, um divulgador ou um empreendedor, aqui estão as regras para ser bem sucedido no negócio:

• O futuro é DIY (Do It Yourself – Faça Você Mesmo). Aprenda a usar ferramentas baratas ou gratuitas, mas lembre-se que o importante é o seu trabalho. Software não vai resolver seus problemas.

• O melhor marketing é informado pela arte. Você não pode criar um vídeo viral; tudo depende da audiência. Mas você pode chamar a atenção.


• Se você é um artista, não peça dinheiro emprestado. Só se mantêm o controle artístico mantendo-se o controle financeiro. O oposto se você for um empreendedor. Tim Westergren, fundador da Pandora estourou um dúzia de cartões de crêdito e devia dinheiro a todo mundo antes de fazer seu negócio decolar.


• Existem muitos lugares para vender sua música online: Amazon, MySpace, iTunes e TuneCore para iniciantes. Mas não subestime o poder de dar sua música. Lil Wayne ofereceu sua música gratuitamente por mais de um ano antes de lançar seu álbum. Ele trabalhou antes para construir sua base de fãs antes de pedir qualquer dinheiro.


• Os fãs são a nova gravadora. No negócio agora tudo depende da relação entre o artista e seus fãs, especialmente os “uber” fãs, aqueles que compram todo o merchandise, vão a todos os shows e divulgam suas bandas favoritas.


• A chave para estabelecer o contato com os fãs é o e-mail, o dado mais importante que você pode coletar. Tenha uma folha para isso em todos os shows. Peça à audiência para mandar uma mensagem de texto com seus e-mails para o celular do seu produtor e prometa manter pessoalmente esse contato. Dessa forma você terá e-mails e códigos de área. Construa uma comunidade online através de webcasts, fotos, entrevistas e vídeos de shows.


• Engaje seus fãs de uma maneira que faça sentido, nada forçado ou fingido. A banda We The Kings lançou uma série semanal na internet que teve mais de 300 milhões de views. Eles venderam 100.000 discos antes das músicas chegarem no iTunes.


• É perigoso que um artista gaste muito tempo com coisas que não são artísticas. Crie um time de empresariamento para tomar conta das ferramentas, marketing e tecnologia. Se você está começando convoque um amigo que adore música para desenvolver sua marca com você.

• Só assine contratos de curto prazo e se eles forem te dar muita visibilidade. Caso contrário você vai ficar fora do radar.


• Comece localmente, comece com uma tribo. As melhores histórias de sucesso de bandas começaram com uma cena musical. A internet tem permitido que tribos aumentem muito de tamanho. Entre em contato com bandas similares e divida shows com elas. Construam uma cena e trabalhem para que o sucesso aconteça para todo mundo ao mesmo tempo.


sexta-feira, 12 de junho de 2009

SLIDES MÚSICA 2.0

MÚSICA 2.0

Depois de um tempo só copiando e colando matérias, ou fazendo pequenos comentários, resolvi colocar os dedos para trabalhar e finalmente redigi uma pesquisa que fiz no mês passado sobre o mercado fonográfico + novas tecnologias + marketing. Juntei várias informações e tem bastante coisa, mas ao mesmo tempo os temas estão resumidos e aconselho jogar no google para se aprofundar um pouco mais. Também vou postar uma apresentação sobre o mesmo tema, com pouquissimas diferenças em relação ao texto. Bom proveito!!!




MÚSICA 2.0 - A NOVA ERA DO MERCADO FONOGRÁFICO
por Michelle Rocha

A INTERNET

A internet mudou tanto nosso dia-a-dia que hoje não se pergunta mais qual o telefone de uma pessoa. A pergunta é sobre o orkut ou o twitter. Uma das camisas mais legais do seu guarda-roupa não é assinada por um estilista que desfila suas peças no SPFW ou algo do tipo: ela é feita por um usuário de um site web 2.0.

Imagina então o rebuliço que a internet não causou no mundo da música? Desde que a extensão mp3 foi lançada, por exemplo, vários artistas ganharam fama e sucesso através do mundo virtual. Junto com os home studios (estúdios de gravação menores e mais baratos, nem por isso com qualidade inferior) e até mesmo aos softwares caseiros de gravação e edição, a produção também foi facilitada. O Arctic Monkeys, por exemplo, ficou famoso rapidinho mesmo sem site ou myspace. Eles disponibilizaram suas músicas na internet, os fãs simplesmente amaram e foram repassando os mp3 entre si.

“Após alguns dos primeiros concertos, em 2003, eles começaram a gravar CD demos e distribuí-los para o público. Como a oferta era limitada, os fãs copiaram as canções e as disponibilizaram pela Internet. Até um perfil da banda no sítio MySpace foi criado, tudo sem que os próprios membros estivessem cientes. Graças a essa divulgação viral pela grande rede, logo não apenas os amigos, mas centenas de pessoas cantavam todas as letras nos concertos.” (Wikipedia)


CAUDA LONGA

Uma coisa é óbvia: se o Arctic Monkeys não tivessem caído no gosto da moçada, nada disso teria acontecido. Mas uma possibilidade que a internet trouxe para o mundo da música e que contraria um pouco essa teoria é que algo não precisa ser um hit para fazer sucesso na web ou ter seus fãs. A teoria da Cauda Longa explica muito bem essa característica. Antes da internet, a oferta dos produtos era menor pois dependia de meios físicos. Nesse sistema, a armazenagem, distribuição e exposição dos produtos tem um gasto muito grande, então, é mais viável trabalhar com produtos mais populares. Com a internet, houve a desmaterialização do produto: aquilo que era matéria foi transformado em bits. Não há mais preocupação com o espaço físico, a mídia física, e o custo se torna tão inferior que não há mais barreira para se trabalhar com produtos pouco populares. E os consumidores ganham com isso: mais variedades, mais experiências.


WEB 2.0

Muito se fala na web 2.0. Jogada de marketing ou não, pelo fato de o termo ter sido criado depois de uma crise no “mercado online”, a verdade é que a internet nunca foi tão colaborativa. Pessoas geram conteúdo e pessoas selecionam o conteúdo que querem ver, e as ferramentas da web 2.0 são facilitadoras desse processo, que tanto influencia o mercado fonográfico.

As redes sociais, que são “a cara da web 2.0” colaboram tanto na divulgação do conteúdo quanto no relacionamento artista-fã, que se tornou tão importante nos dias de hoje. Quanto mais o artista torna-se próximo do seu fã, mais ele o “fideliza”. O encantamento é maior, e é interessante para o fã ver, por exemplo, como está sendo produzido o novo disco do seu artista preferido. A Pitty está fazendo isso com o seu novo disco Tons de Cinza. Através do twitter, youtube e de um blog, ela mostra aos fãs o passo-a-passo da concepção do disco. O Skank utiliza myspace, twitter, facebook, além de ter criado em seu site uma rádio virtual que toca não só músicas da banda, mas também de artistas indicados por eles. É interessante ver que ídolos e fãs trocam de papel nessa nova era do mercado fonográfico. O Skank ainda utiliza de novas tecnologias para o maior contato com os fãs, por exemplo, os mesmos podem escolher em seus shows o bis que querem ouvir através de uma votação por bluetooth. A banda ainda lançou um aplicativo para I-phone com a mesma rádio virtual que existe em seu site.


MARKETING VIRAL

Uma coisa é certa: a internet, as novas tecnologias e agora, principalmente, as redes sociais, são um enorme potencializador do famoso boca-a-boca ou Marketing Viral. Se eu gosto, indico no meu blog, twitter, coloco link no orkut, myspace, youtube, repasso por e-mail ou msn, ou ainda posso repassar um mp3 ou vídeo interessante através do bluetooth do meu para o celular de um amigo. Às vezes, repasso até mesmo o que não gosto... E esse tipo de ação espontânea viraliza uma situação.

Vários artistas surgem na internet devido ao marketing viral. Quem já não ouviu falar na Sthefany, por exemplo? A menina que antes era conhecida apenas em algumas regiões do nordeste alcançou milhões de visualizações no youtube com a música “Eu sou Sthefany”. O fato de sua música citar o “cross-fox” e o carro aparecer no videoclipe (notavelmente caseiro), mexeu com os internautas. Pouco depois ela ganhou páginas em jornais, revistas e já estava no Domingo Legal. Preta Gil e Cláudia Leite cantaram o sucesso da menina em seus shows, acompanhadas de um refrão enorme. Alguém duvida de que o boca-a-boca foi o grande responsável por esse boom? Detalhe: Sthefany confessou que não sabe usar a internet e quem colocou seus vídeos no youtube foi um fã.

Pode acontecer também de ações criadas para o mundo real serem viralizadas virtualmente. Um case bacana é a divulgação do disco do Oasis, Dig Out Your Soul. A agência de publicidade BBH (Neogama) criou uma ação onde foram selecionados 20 músicos de rua para aprender pessoalmente com os irmãos Gallagher as músicas do seu novo disco. Se você estivesse andando por Nova York poderia dar de cara com um artista em alguma esquina tocando uma música com “tom de Oasis” e ao seu lado ver uma placa explicando que essa é uma das músicas do novo disco da banda inglesa. É claro que as performances foram gravadas e jogadas em um canal do Youtube. Bom para os artistas de rua, bom para a banda, bom para os fãs.


DIVULGAÇÃO

Se as novas tecnologias colaboram para a produção, compartilhamento e consumo da música, as estratégias de divulgação também não poderiam ficar de fora. E são vários os novos formatos à disposição dos músicos, que vão desde estratégias mais simples, como o Lobão em 99, lançando de forma independente (pela sua gravadora Universo Paralelo) e vendendo seu disco em bancas de revista com divulgação online a investimentos em digipacks, relançamentos dos discos em vinil, pen-drives, celulares e vários outros.


O FUTURO

Falar sobre o futuro de um meio que sofre uma mudança a cada momento é meio complicado. Mas podemos falar sobre o que estamos vendo. E o que vemos no cenário atual em relação ao universo fonografico é que várias possibilidades estão surgindo. As gravadoras, por exemplo, embora já não dominem o mercado, não estão à beira da extinção. Elas tem que se adaptar, e já perceberam isso. Nessa adaptação, vemos a importância da publicidade, comunicação e marketing se relacionando com as gravadoras. Separei alguns dos caminhos que estão sendo trilhados por profissionais do mercado fonográfico:



1. Tecnologia digital: Parceria com operadoras de celulares, lojas virtuais e redes sociais.

Quer um exemplo? Mallu Magalhães é um case de sucesso que mostra como o boca-a-boca, quando aliado a uma estratégia de marketing se torna ainda mais poderoso. Depois de deixar suas músicas no MySpace e ter seu perfil acessado mais de um milhão de vezes, Mallu foi convidada pela agência de publicidade DPZ a gravar a trilha de um comercial da Vivo. A DPZ acreditou que apostar em um personagem digital seria inovador. Deu super certo. A Vivo lançou um hotsite totalmente diferenciado com as músicas da Mallu, patrocinou shows e ofereceu aos consumidores sorteios de convites e entradas para camarim. A Vivo se denomina “distribuidora de conteúdo” por oferecer conteúdo de entretenimento. O álbum foi disponibilizado em cinco modelos de telefones da Motorola, que traziam também uma música exclusiva. Esse case ganhou, em 2009, o prêmio Tela Viva Móvel, que homenageia as empresas que se destacaram no segmento de serviços de valor adicionado em telefonia celular.


2. Patrocínios

Pioneira e inovadora, a gravadora Trama Virtual, que já surgiu no mercado depois da internet, revolucionou com os projetos Álbum Virtual e Download Remunerado.
No Álbum Virtual, artistas já conhecidos (como Ed Motta e Cansei de Ser Sexy) disponibilizam álbuns completos e são remunerados a cada álbum baixado. A remuneração vem de uma empresa patrocinadora (no caso a Volkswagen). No Download Remunerado, artistas independentes são remunerados proporcionalmente à quantidade de downloads de suas músicas. Quem remunera os artistas não são os consumidores, mas os patrocinadores do projeto, entre os quais Volkswagen, Kildare, Real, Sol e HSBC.


3. Gerenciamento de Carreira

Outra saída que as grandes gravadoras tem encontrado é o gerenciamento das carreiras dos artistas. Um exemplo é a Live Nation, que assinou contrato com a Madonna e agencia vários outros artistas. Ela é especializada em produzir e vender shows. Posso citar também a Agência de Música, brasileira, que tem em seu perfil do MySpace a seguinte descrição:

“Com um time multi disciplinar, a agência de música é resultado da combinação de artistas e músicos com profissionais de marketing e comunicação.
A idéia central da empresa é criar e implementar projetos de ativação para as marcas na plataforma de música.
O segredo é simples, quem entende e vive o mundo da música pode criar uma solução mais eficaz para a sua marca.”


4. Games

A indústria dos Games está cada vez mais ligada à música. Acredito que a primeira vez em que um jogo foi destacado por sua trilha sonora foi com a primeira versão de Tony Hawk’s, que tinha em sua trilha artistas como Goldfinger, Dead Kennedys, Ramones, Red Hot Chilli Peppers, AC/DC, Iron Maiden e System of a Down, entre outros.
Atualmente o fenômeno Guitar Hero deve ser citado, já tendo conseguido inclusive cessões de música dos Beatles.
O som brasileiro também chegou aos games, como ocorreu com o Fifa 2008, que tem na trilha Cansei de ser Sexy, Bonde do Rolê e a cantora Céu. A Electronic Arts, responsável pelo jogo, escolheu estilos bem distintos: o Rock, Funk e MPB respectivamente, que mostram a diversidade musical brasileira. A trilha é composta por 50 canções que representam os 26 países que fazem parte da próxima edição do game.


5. Artistas da Imagem

Os designers também tem um papel de grande importância no universo fonográfico atual. Afinal, em um meio onde a cada minuto surgem novos artistas, é preciso se destacar, e a imagem é uma forte aliada. Grande exemplo é o Gringocardia, com seus cenários, identidades visuais, e etc.


Vários outros caminhos poderão ser trilhados por vários profissionais que queiram se relacionar com o mundo da música, pois à medida que surjam novos formatos, novos modelos surgirão.


É O FIM DAS MÍDIAS TRADICIONAIS?

Assim como o computador não substituiu a máquina de escrever (acreditem, até hoje várias pessoas preferem sua velha e grande máquina de escrever à modernidade do computador), as novas tecnologias não irão substituir as mídias tradicionais. Isso porque essas mídias também já perceberam a necessidade de adaptação. Elas vão conviver, interagir e se complementar.

Nas últimas semanas muitos amigos vieram me perguntar se conheço a banda Pedra Letícia. Preciso deixar claro aqui que as perguntas começaram depois que a banda, por votação através do site Garagem do Faustão, apareceu ao lado do apresentador gordinho na Globo. Outro exemplo de interação dessas mídias, é o famoso caso Susan Boyle. Antes de ganhar fama na internet, seja como cantora maravilhosa, lição de vida, gata borralheira ou etc, ela apareceu em um programa de tv. Alguém viu, achou o máximo e jogou no youtube. Viralizou. Da tv pra internet, da internet pra tv.

No caso das rádios, vemos que a cada dia surgem mais rádios virtuais. E a cada dia mais rádios tradicionais podem ser escutadas ao vivo pelos seus sites. Eu posso montar no meu I-pod a minha trilha favorita para a hora de malhar, por exemplo, mas os programas de rádio vão continuar aí com os artistas dando entrevistas, dando uma palinha ao vivo, participando de promoções. Ainda vai ser emocionante ouvir o apresentador daquele programa da tarde me enviando um abraço pelo meu aniversário. E as novas bandas poderão ter um espaço interessante na rádio de suas cidades, mostrar o seu trabalho e de repente, serem convidadas por um ouvinte a tocar em sua casa de shows.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Crescimento dos Independentes

"A A2IM - Associação Americana de Música Independente - ressaltou em comunicado recente a importância dos artistas e selos independentes para a economia do mercado fonográfico. De acordo com a entidade, no ano passado os independentes representaram 32% das vendas de álbuns nos EUA.

Quando comparado aos números de 2007, o montante é quase o mesmo - a venda dos independentes cresceu apenas 1,5% de 2007 para 2008. Mas essa fatia do mercado vem crescendo a cada ano. Um exemplo disso é que mais da metade dos agraciados com o prêmio Grammy este ano sejam artistas sem contrato com grandes gravadoras.

A associação calcula ainda que 80% das músicas feitas nos EUA são independentes - querendo dizer com isso que seus autores ou detentores de seus direitos não possuem contratos com majors.

Outro número que salta aos olhos é a representação no setor digital: a A2IM divulga que 38% das vendas de iTunes, Amazon, eMusic e similares é de artistas independentes. É nessa quantidade que apostava Chris Anderson com sua teoria da Cauda Longa."

Daqui: Vitrine

by TemplatesForYou-TFY
SoSuechtig, Burajiru